Hoje eu acordei com uma sede ainda maior de escrever.
Não sei porque e nem do que se trata, mas a muito não e sentia tão familiarizado assim com o lápis e o papel.
Há tempos não escrevo assim (claro que há algumas letras que compus e tal, mas nada se compara a quantidade que escrevi só no dia de hoje).
Talvez seja essa sensação de tédio ou solidão que veio tomando conta de mim nos últimos dia. Talvez seja porque a cada dia eu venho percebendo que eu não preciso provar nada pra ninguém (mas que mesmo assim eu preciso de alguém, aqui, comigo), que não importa o que eu faça ou como eu faça, varias pessoas irão ver de varias formas diferentes e nenhuma delas chegaram ao que significou de verdade.
Tenho pensando muito em mim e nos rumos que a minha vida vem tomando nos últimos três anos.
(Talvez seja essa tal de “crise dos vinte e poucos”)
Durante muito tempo eu procurei controlar meus passos para um “padrão” que pudesse agradar a todos, ao mesmo tempo que não desaprovasse a mim mesmo, só que eu havia esquecido de que a vida é uma peça de teatro com toda uma plateia te observando e muitos que estão ali, sentados, assistindo, estão em busca ou de diversão ou de criticar e esquecemos também de que o roteiro já está escrito, que temos que dar a nossa característica para o personagem (lembrando que o personagem é você e que você não é fictício, então tem que procurar ser o mais real possível) e que não haverá critico maior na plateia do que a sua consciência.
Você vai concordar comigo que é complicado se dar conta de tudo isso quando é você quem quem está lá encima protagonizando, até porque as luzes ofuscam a nossa visão na grande maioria das vezes.
Demorou muito mas eu percebi que o que eu preciso é de uma direção na minha vida (seja um norte, sul, leste, oeste, sei lá). Preciso aprender a controlar meus impulsos e dar vazão a eles no momento oportuno. Entendi que não preciso me importar Tanto com as criticas e comentários que recebo, desde que meus atos estejam de acordo com meus conceitos e me deixa de consciência tranquila.
Me dei conta de que posso caminhar em caminhos certos, cheios de incertezas e de que não será vergonha se eu estiver certo das consequências dos meus atos (e disposto a encará-las).
7/03/2014 - 14:33
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